Um paraíso que encanta até embaixo da água

16/01/2013 | 00:12 | Raphael Marchiori, especial para a Gazeta do Povo

A caxiense Andrea Cristina Vanni, 29, passa férias no Balneário Ponta do Papagaio, em Palhoça, Santa Catarina. Mas, na última semana, decidiu viajar mais de duas horas só para mergulhar nas águas de Bombinhas – a auto-denominada capital do mergulho ecológico do país. A mais de sete metros de profundidade, além de uma flora diversificada, ela pôde observar parte das mais de 60 espécies subaquáticas que vivem na região, como o peixe cofre, porquinho, marimba, peroá rei, donzelas e baiacus.

“Recomendarei a todos. É indescritível (para quem não esteve aqui), mas direi que foi incrível”. Nicolas Mazal, 27.

Hermanos se aventuram na Ponta do Estaleiro A baixa visibilidade do mar de Bombinhas na última quinta-feira não atrapalhou a experiência pioneira do engenheiro civil Nicolas Mazal, 27, e do estudante Luis Cáceres, 23. Vindos, respectivamente, da Argentina e do Paraguai, os jovens escolheram a cidade catarinense para aproveitar as férias e se inscreveram no Discover Scuba Diving, espécie de mergulho para novatos. Devidamente trajados com mais de 22 quilos em roupas e equipamentos, a dupla não titubeou quando se aproximou do último passo que os tiraria do barco Luna II e os lançaria direto às águas da Ponta do Estaleiro. Logo após as instruções, a dupla sumiu do campo de visão de quem acompanhava a atividade de cima do barco. No retorno, Mazal disse como resumiria a sensação do mergulho aos seus conterrâneos quando voltar a Misiones, província situada ao nordeste da Argentina. “Recomendarei a todos. É indescritível (para quem não esteve aqui), mas direi que foi incrível”.

Quem estiver interessado em mergulhar durante o verão também encontra opções de escolas em Curitiba e Florianópolis, mas as atividades práticas, em alto mar, ocorrem prioritariamente em Bombinhas, cidade cerca de 260 km de Curitiba . Para mergulhadores formados, também há a possibilidade de mergulho em águas paranaenses, como nas ilhas de Currais e do Itacolomi e no Parque dos Meros.

“O mergulho foi incrível e fiquei empolgada. Mas não é fácil. Quanto menor a visibilidade, menos tranquila você fica”

Após 30 minutos submersa, Andrea garantiu que a viagem até Bombinhas valeu a pena. “O mergulho foi incrível e fiquei empolgada. Mas não é fácil. Quanto menor a visibilidade, menos tranquila você fica”, descreveu a farmacêutica bioquímica, que está matriculada em um curso que lhe dará um certificado após quatro mergulhos.

Durante a imersão de Andrea, segundo os instrutores, a visibilidade não ultrapassava três metros de alcance – condição que varia de acordo com o vento. Dez dias atrás, mergulhadores da cidade juram ter encontrado condições tão favoráveis que foi possível avistar peixes a 15 metros de distância.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/verao/conteudo.phtml?id=1336116&tit=Um-paraiso-que-encanta-ate-embaixo-da-agua#ancora

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